Segundo notícias dos jornais, anteontem, quatro executivos da sucursal francesa da multinacional norte-americana Caterpillar foram sequestrados nas suas instalações pelos delegados sindicais da empresa depois do anúncio da intenção de suprimirem 733 postos de trabalho devido à crise, o que corresponde a cerca de ¼ dos efectivos daquela empresa em França. O sequestro demorou quase 24 horas e as negociações entre sindicatos e a administração irão prosseguir a um nível mais elevado, agora com o patrocínio do governo francês. Incidentes deste mesmo género têm-se multiplicado ultimamente em França, afectando não só administradores de multinacionais (casos da 3Mnorte-americana e da Sony japonesa) como também dos próprios grupos franceses, como é o caso do Pinault-Printemps-La Redoute, o detentor das conhecidas lojas FNAC. Antes que os espíritos mais exaltados da esquerda da blogosfera antecipem outra vez em falso a reedição de uma nova jacquerie, como já o haviam feito a pretexto dos acontecimentos de Dezembro passado na Grécia, convém recomendar calma na observação deste fenómeno. Mas, bem se pode aproveitar esta ocasião para dedicar esses mesmos acontecimentos aos membros dessa mesma geração, mas pertencentes ao espectro político oposto, que há uns dois anos se dedicaram a montar e colocar alguns vídeos no YouTube (por sinal, muito bem feitos) carregados de uma ironia condescendente sobre os excessos disparatados do período do PREC em Portugal. Numa das cenas incluía-se o sequestro da administração dos TLP (abaixo), coisa de uma enorme rusticidade e pertencente a um passado longínquo… Se calhar, é coisa que ainda volta a estar na moda…
Segundo notícias dos jornais, anteontem, quatro executivos da sucursal francesa da multinacional norte-americana Caterpillar foram sequestrados nas suas instalações pelos delegados sindicais da empresa depois do anúncio da intenção de suprimirem 733 postos de trabalho devido à crise, o que corresponde a cerca de ¼ dos efectivos daquela empresa em França. O sequestro demorou quase 24 horas e as negociações entre sindicatos e a administração irão prosseguir a um nível mais elevado, agora com o patrocínio do governo francês. Incidentes deste mesmo género têm-se multiplicado ultimamente em França, afectando não só administradores de multinacionais (casos da 3M norte-americana e da Sony japonesa) como também dos próprios grupos franceses, como é o caso do Pinault-Printemps-La Redoute, o detentor das conhecidas lojas FNAC.
Antes que os espíritos mais exaltados da esquerda da blogosfera antecipem outra vez em falso a reedição de uma nova jacquerie, como já o haviam feito a pretexto dos acontecimentos de Dezembro passado na Grécia, convém recomendar calma na observação deste fenómeno. Mas, bem se pode aproveitar esta ocasião para dedicar esses mesmos acontecimentos aos membros dessa mesma geração, mas pertencentes ao espectro político oposto, que há uns dois anos se dedicaram a montar e colocar alguns vídeos no YouTube (por sinal, muito bem feitos) carregados de uma ironia condescendente sobre os excessos disparatados do período do PREC em Portugal. Numa das cenas incluía-se o sequestro da administração dos TLP (abaixo), coisa de uma enorme rusticidade e pertencente a um passado longínquo… Se calhar, é coisa que ainda volta a estar na moda…
Apesar de tudo
ResponderEliminaro G20 ainda anda à solta