Tão entretido andava eu em dar relevo à notícia discreta da colisão de dois submarinos nucleares em pleno Atlântico que ia perdendo outra notícia discreta da colisão de dois satélites, um russo e um norte-americano (*), em plena exosfera, por cima da Sibéria. Excedendo em bizarria o incidente dos submarinos, mais do que um caso raro, tratou-se da primeira vez que dois satélites, vindos de direcções divergentes (ver o esquema acima) se cruzaram no espaço à mesma altitude (789 km), acabando por se destruírem mutuamente em consequência da colisão. O destino dos destroços no longo prazo será a incineração quando da reentrada nas camadas mais densas da atmosfera (abaixo). Mas, para já, torna-se necessário seguir as novas órbitas dos destroços para estimar quanto tempo demorará para que isso aconteça e verificar se entretanto os destroços não podem danificar outros satélites em órbita…
(*) Contudo, ambos foram colocados em órbita (um em 1993, o outro em 1996) por lançadores russos e a partir de bases de lançamento russas.
(*) Contudo, ambos foram colocados em órbita (um em 1993, o outro em 1996) por lançadores russos e a partir de bases de lançamento russas.
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