O britânico Albert Ketèlbey (1875-1959) é um compositor mais popular do que importante no panorama da música clássica, o que não impede que se deva respeitar o que compôs. No vídeo acima pode-se ouvir No Jardim de um Mosteiro e pode-se escutar um outro grande sucesso seu no vídeo abaixo - Sinos Através dos Prados. Em ambos pode perceber-se como as composições de Ketèlbey, numa definição que certa vez ouvi a um alentejano, levam todas o seu tempo… a serem interpretadas.
É por isso que considero que aquela sua composição que será, provavelmente, a mais conhecida de todas, intitulada Num Mercado Persa, raramente a ouço a ser interpretada no ritmo e na forma que seria conveniente. Nas interpretações clássicas (por acaso, não encontrei nenhuma disponível no You Tube) a primeira melodia começava em surdina e era tocada a um ritmo que procurava reproduzir o trote dos camelos de uma caravana que se aproximava da cidade do mercado, o que justificava o aumento progressivo do som dos instrumentos.
Nas melodias, segue-se a do coro dos mendigos, depois o tema doce da princesa, os saltimbancos, os militares, enfim, trata-se de uma música pictórica, que acaba com a caravana a afastar-se com a respectiva melodia a ser tocada de forma cada vez mais discreta até ser quase um sussurro, acabando numa nota final forte. O argumento não é complexo mas convém conhecê-lo para que não haja interpretações como a do vídeo acima (ou nesta versão), que mostram que os maestros resolveram substituir os camelos da caravana por camiões…
É por isso que considero que aquela sua composição que será, provavelmente, a mais conhecida de todas, intitulada Num Mercado Persa, raramente a ouço a ser interpretada no ritmo e na forma que seria conveniente. Nas interpretações clássicas (por acaso, não encontrei nenhuma disponível no You Tube) a primeira melodia começava em surdina e era tocada a um ritmo que procurava reproduzir o trote dos camelos de uma caravana que se aproximava da cidade do mercado, o que justificava o aumento progressivo do som dos instrumentos.
Nas melodias, segue-se a do coro dos mendigos, depois o tema doce da princesa, os saltimbancos, os militares, enfim, trata-se de uma música pictórica, que acaba com a caravana a afastar-se com a respectiva melodia a ser tocada de forma cada vez mais discreta até ser quase um sussurro, acabando numa nota final forte. O argumento não é complexo mas convém conhecê-lo para que não haja interpretações como a do vídeo acima (ou nesta versão), que mostram que os maestros resolveram substituir os camelos da caravana por camiões…
Ok. Põe-nos a ler e ...ainda brinca connosco... Ok. ok.
ResponderEliminar[Sim, assumo. Fui clicar no trote dos camelos... e senti-me... balhamedeus!]
:))
Pode-me acusar de excesso de rigor, Maria do Sol, mas pensei que nem todos estão familiarizados com o ritmo de um camelo a trote...
ResponderEliminar:)