Depois de outras leituras (Ottoman Wars, O Imperio Otomano, Kemal Atatürk, Turkey, A Modern History e Le Dilemme turc), suspeitava que, tendo estabelecido com clareza um núcleo do que sabia e também onde estariam as fronteiras com a minha ignorância, não teria sobrado muito para descobrir sobre a história do Império Otomano (e da sua sucessora Turquia), nomeadamente sobre aqueles tópicos que mais me interessavam. E, no entanto, este livro do norte-americano Sean McMeekin que acabei de ler conseguiu surpreender-me, com novas abordagens a episódios que eu acreditava que se haviam tornado aborrecidamente consensuais, exemplos do desembarque de Galípoli ou então as conhecidas deambulações de Lawrence da Arábia. E mais uma vez reforço a conclusão que os turcos, apesar da ascendência que eles costumam ir identificar ao meandros da Ásia Central, são os herdeiros orientais da herança bizantina, por contraponto aos ocidentais, os gregos. Ainda por cima, este é um daqueles tópicos - o destino da Turquia - que, por causa da eleição de Donald Trump, se deixou - mal - de comentar.
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