Só muito esporadicamente a comunicação social se dispõe a revisitar aquilo que foi a actualidade. E percebe-se porquê: pode ser um exercício de vingança para os hostis entre a audiência e costuma ser muito interessante para a maioria neutra dessa audiência, mas é ingrato para o outro lado engajado da audiência e sobretudo e, last but not least, também um embaraço para a própria comunicação social, tome-se este exemplo acima, recolhido na noite eleitoral de 5 de Junho de 2011, depois de José Sócrates ter proferido o discurso da derrota. A pergunta da jornalista Susana Martins da Rádio Renascença aos 4:40 foi acolhida com um bruaá de protestos mas o tempo veio a demonstrar como terá sido uma das perguntas mais argutas e pertinentes das que se colocaram ao primeiro-ministro naquela noite. De relevar esta outra pergunta: quantos dos que então ali se manifestaram ruidosamente não prefeririam hoje passar mais desapercebidos?
GRande postal!
ResponderEliminarObrigado JPT.
ResponderEliminarHaja a curiosidade e a paciência para ir até aos 4:40 para perceber ao que me estou a referir. Obrigado sobretudo por essa paciência.