
Hoje, os
Sinais de Fernando Alves na
TSF foram dedicados a Guillermo Fariñas,
o dissidente cubano recentemente galardoado com o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu. Vale a pena
ouvi-las, a esses Sinais e às críticas nele contidas. Mas vale a pena ouvi-los com
memória. A memória de uma outra crónica do mesmo autor, também transmitida naquela mesma emissora em 18 de Abril de 2008 que me impressionou pela
maneira ingénua como desculpabilizava o regime cubano, a ponto de me ter
motivado a escrever um poste a esse respeito.
É de registar positivamente esta inflexão na opinião de Fernando Alves e é importante referir que nunca é tarde demais para se mudar de opinião e que este será um dos casos em que
apenas os idiotas é que não o fazem. Contudo, o que gostaria que Fernando Alves me explicasse, caso leia este texto, é o que considera que aconteceu em Cuba desde Abril de 2008,
i.e. de há
trinta meses para cá, que fosse assim tão importante e que não tivesse acontecido nos
quarenta e nove anos anteriores que já levava então o regime cubano quando da crónica original?...

Ou então, terá havido
Sinais que lhe terão então escapado?...
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