Os postes também podem ser como as cerejas. O de ontem, a respeito do desaparecimento da marcialidade das Forças Armadas japonesas depois da Segunda Guerra Mundial, torna-se hoje o pretexto para a apresentação de um dos seus membros mais conhecidos (muito embora o seja muito mais na Europa do que propriamente no seu país natal…): o soldado Taka Takata (acima).
Taka Takata é uma criação do desenhador belga Jo-El Azara. Já aqui me referira a ele há coisa de dois anos, quando escrevera sobre a sua compatriota Yoko Tsuno. Míope, desajeitado e ingénuo, Taka Takata é a negação do que se deseja num recruta. Nascido na década de 60, as suas histórias iniciais bem poderiam passar pelas desventuras de um hippie japonês que tivesse assentado praça…
Concebido originalmente para aparecer sobretudo em gags de uma página (os do poste podem ser aumentados), os temas foram evoluindo de um ambiente estritamente castrense onde o Coronel Rata Hôsoja representava a encarnação do espírito militar (o gag inicial), para uma questão filosoficamente mais vasta: a relação de Taka Takata (e a de todos nós…) com as novas tecnologias…
O efeito cómico dos incidentes acentuava-se porque naqueles anos o Japão orgulhava-se de representar a vanguarda tecnológica do Mundo… Depois os autores resolveram estender as proezas de Taka Takata para histórias mais complexas de várias pranchas, com um conteúdo mais fantástico. Também este leitor também terá evoluído... A minha relação com o herói esfriou substancialmente.
Taka Takata é uma criação do desenhador belga Jo-El Azara. Já aqui me referira a ele há coisa de dois anos, quando escrevera sobre a sua compatriota Yoko Tsuno. Míope, desajeitado e ingénuo, Taka Takata é a negação do que se deseja num recruta. Nascido na década de 60, as suas histórias iniciais bem poderiam passar pelas desventuras de um hippie japonês que tivesse assentado praça…
Concebido originalmente para aparecer sobretudo em gags de uma página (os do poste podem ser aumentados), os temas foram evoluindo de um ambiente estritamente castrense onde o Coronel Rata Hôsoja representava a encarnação do espírito militar (o gag inicial), para uma questão filosoficamente mais vasta: a relação de Taka Takata (e a de todos nós…) com as novas tecnologias…
O efeito cómico dos incidentes acentuava-se porque naqueles anos o Japão orgulhava-se de representar a vanguarda tecnológica do Mundo… Depois os autores resolveram estender as proezas de Taka Takata para histórias mais complexas de várias pranchas, com um conteúdo mais fantástico. Também este leitor também terá evoluído... A minha relação com o herói esfriou substancialmente.
Bom dia.
ResponderEliminarGostava que me contactasse para falarmos um pouco acerca do Aventar.
Obrigado.
Ricardo Santos Pinto