29 outubro 2010

OS RESULTADOS DO TOTOBOLA ou SE O ENGENHO FOSSE METADE DA ESTUPIDEZ HUMANA

Se calhar, muitos dos que lêem este blogue não sabem que outrora houve um jogo muito popular conhecido por Totobola (acima). Eram treze jogos e assinalava-se com um 1, um X ou um 2 as nossas previsões daquilo que seriam os resultados da próxima jornada futebolística do fim-de-semana. O 1 era o código para a vitória da equipa que jogava em casa, X para o empate, 2 para a vitória da equipa forasteira. Lembro-me de há muitos anos ter discutido as probabilidades de conseguir zero resultados certos, que alguém dizia ser tão difícil quanto acertar todos os jogos, o que é matematicamente falso. Havendo três respostas possíveis para cada jogo, a probabilidade de errar é sempre dupla da de acertar.

Contudo, os resultados práticos não se distribuíam assim (i.e. numa proporção dupla de zeros por cada treze) porque, embora o português médio não saiba nada de Cálculo de Probabilidades, percebe sempre de futebol o que o faz acertar um ou outro joguito… De qualquer modo e pela vida fora, sempre fiquei com aquela proporção de referência: que felicidade se ao menos o nosso engenho e inteligência representasse metade daquilo que por aí vemos como expressões da estupidez humana… Tomemos o exemplo da fotografia de baixo e perguntemo-nos o que terá pensado quem concebeu e executou a obra. Para quem se destinam aqueles mictórios? Para utilizadores que tenham duas pilas?

2 comentários:

  1. Será um para os dextros e outro para os esquerdinos?
    ...E um ambidextro faz entre os dois!

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  2. Foi um Engenheiro Sanitário licenciado pela Universidade Independente

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