31 janeiro 2010

A PLASTICIDADE DOS FACTOS - A IMBECILIDADE DAS ANÁLISES

O dr. Cavaco ganhou sempre por pouco: tanto as maiorias do PSD, como a maioria presidencial. O melhor resultado foi a segunda maioria do PSD (0,6 por cento) e a maioria presidencial ficou pelos 0,4 por cento. Isto quer dizer que socialmente Portugal é um país de esquerda e também que, lá no fundo, não gosta muito da personagem.(…)
Foi assim que o dr. Valente começou a sua crónica de hoje no Público. E se, como ele repetidamente conclui nessas crónicas, o povo português é uma fraude, então ele é um perfeito filho do povo, porque é outra fraude. Veja-se o mapa acima, onde se comparam as vitórias por pouco do dr. Cavaco nas eleições mencionadas pelo dr. Valente e tirem-se as devidas conclusões...

As colunas azuis representam os resultados do dr. Cavaco enquanto as colunas a vermelho, usando a personalização do dr. Valente, são as dos resultados dos seus rivais directos em cada eleição, Constâncio, Sampaio e Alegre. Descrito como o fez, o dr. Valente eleva o gostar lá no fundo a um novo patamar de exigência da ordens dos 99,9%, como o demonstrado abaixo pelos norte-coreanos por Kim-Il-Sung por ocasião do seu funeral…

2 comentários:

  1. Li isso e fiquei a pensar se haveria alguma enorme branca de Vasco Pulido Valente nos períodos de 1987 a 1991, maiorias de 50% e a famosa "onda laranja".

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  2. A outra questão que fica por responder em relação ao "dr. Valente" é, se lhe dão estas "brancas" em assuntos em que eu posso verificar a fiabilidade do que escreve, que credibilidade lhe posso atribuir quando escreve sobre outros assuntos, em que não consigo fazer essa verificação?

    Estará lá tudo o que descobriu sobre Paiva Couceiro, ou apenas o que "dá jeito" à imagem que dele formou?

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