Naquela região do Mundo, as notícias costumam ser sobre novos feitos – ou então fiascos… – dos programas nuclear e astronáutico da Coreia do Norte, mas as notícias de hoje, para descanso de Bernardino Soares que é sempre chamado à conversa nessas ocasiões, são sobre os feitos da outra Coreia, a do Sul, que as agências hoje noticiam ter lançado o seu primeiro satélite artificial através um foguetão desenvolvido por si.
Proezas deste género, para além de aconchegaram os egos nacionais, também se prestam a outras leituras, de carácter político e estratégico. O programa espacial sul-coreano é praticamente desconhecido fora do círculo de especialistas, mas o lançamento que hoje teve lugar representa o culminar de um programa de 20 anos que desde 2002 se dedicava especificamente à construção de um foguete que fosse capaz de colocar satélites em órbita.
Curiosamente, para um país situado no centro de uma encruzilhada geográfica e de interesses, com vizinhos tão poderosos como a China, o Japão e a Rússia, a que há que adicionar os Estados Unidos (aliado e com tropas estacionadas no país) e os irmãos da Coreia do Norte, o grande parceiro espacial da Coreia do Sul tem sido a Rússia, país responsável pelo primeiro voo de uma cosmonauta sul-coreana em Abril do ano passado (abaixo).
As bombas são iguais
ResponderEliminaros apóstolos
que as manuseiam
é que não
A hipocrisia não tem limites
nem fronteiras
nem lapelas
Porque este blogue é pouco dado às artes literárias ele até beneficia com os momentos de poesia que o Puma aqui adiciona nas caixas de comentárias.
ResponderEliminarContudo, creio os poemas se tornariam muito mais pertinentes se se relacionassem com a matéria que é tratada no poste.
Neste caso, por exemplo, eu tratei do programa espacial sul-coreano e o Puma, na sua liberdade poética, vem falar de bombas...
Quais bombas?