Decorreram no fim-de-semana passado eleições parlamentares na Bielorrússia. O resultado, com a vitória esmagadora das forças governamentais dirigidas pelo presidente Alexander Lukashenko (abaixo, num momento eleitoral populista), não foi propriamente surpreendente, assim como o não foi a unanimidade com que foram noticiadas as referidas eleições na comunicação social, condenando, por intermédio das declarações dos portas vozes dos 900 observadores internacionais da OSCE e de outras organizações destacados para as acompanhar, a manipulação que ali parece ter tido lugar. Segundo as referidas notícias, nenhum dos deputados eleitos poderá ser conotado com a oposição…
Mas aquelas informações menos opinativas e mais elementares de que andava originalmente à procura é que me foram mais difíceis de encontrar... Ainda assim, consegui ficar a saber que se apresentaram 263 candidatos aos 110 lugares em disputa em círculos uninominais, que 82 desses candidatos pertenciam a oito partidos políticos distintos, sendo os restantes candidatos considerados independentes, e ainda que a taxa de afluência às urnas se situou nos 75,3%. O que não consegui encontrar por essa internet adiante foram os resultados eleitorais expressos em % das votações dos oito partidos concorrentes ou então dos candidatos governamentais versus os da oposição…
E, nesta ignorância, ocorreu-me perguntar maliciosamente se as forças governamentais terão registado na Bielorrússia um score acima ou abaixo dos oitenta e tal por cento que aconteceram recentemente numas outras eleições parlamentares, essas indiscutivelmente democráticas, disputadas num outro país, num outro continente, também acompanhadas por uma miríade de observadores internacionais. Mas deixem-me ser claro na malícia: não se trata de uma questão de absolver os esquemas de Lukashenko, trata-se de voltar a questionar se não existe um problema de falta de credibilidade e de dioptrias nestas observações…
Mas aquelas informações menos opinativas e mais elementares de que andava originalmente à procura é que me foram mais difíceis de encontrar... Ainda assim, consegui ficar a saber que se apresentaram 263 candidatos aos 110 lugares em disputa em círculos uninominais, que 82 desses candidatos pertenciam a oito partidos políticos distintos, sendo os restantes candidatos considerados independentes, e ainda que a taxa de afluência às urnas se situou nos 75,3%. O que não consegui encontrar por essa internet adiante foram os resultados eleitorais expressos em % das votações dos oito partidos concorrentes ou então dos candidatos governamentais versus os da oposição…
E, nesta ignorância, ocorreu-me perguntar maliciosamente se as forças governamentais terão registado na Bielorrússia um score acima ou abaixo dos oitenta e tal por cento que aconteceram recentemente numas outras eleições parlamentares, essas indiscutivelmente democráticas, disputadas num outro país, num outro continente, também acompanhadas por uma miríade de observadores internacionais. Mas deixem-me ser claro na malícia: não se trata de uma questão de absolver os esquemas de Lukashenko, trata-se de voltar a questionar se não existe um problema de falta de credibilidade e de dioptrias nestas observações…