Há a Legião Estrangeira original, a francesa, que foi fundada em 1831 e existiu uma réplica espanhola, muito menos conhecida, hoje rebaptizada de Legião Espanhola, que foi criada em 1920, obviamente inspirada na sua homóloga de além Pirenéus. Terá sido precisamente por isso, para se demarcarem da sua fonte de inspiração, que na unidade espanhola se adoptaram traços de identidade diametralmente opostos aos existentes na francesa. Exemplo: os legionários franceses (acima) marcham a um ritmo mais vagaroso e de forma mais discreta do que é normal desfilar (a 90 passadas/minuto); os espanhóis (abaixo), pelo contrário, fazem-no a um ritmo mais acelerado e de forma mais exuberante do que é comum (140 passadas/minuto).
Mas, mais do que os aspectos ornamentais, foram as vicissitudes da história e as realidades das sociedades em que se inseriam, que levaram as duas Legiões Estrangeiras a terem percursos muito distintos. De estrangeira a Legião espanhola quase só reteve o nome: a percentagem mais elevada de estrangeiros que a unidade chegou a ter foi de 25%. Contudo, o número de voluntários espanhóis, atraídos pelo prestígio da unidade, sempre chegou para colmatar as faltas. Mas sempre se tratou de uma unidade totalmente espanhola no seu espírito de corpo, e isso pode comprovar-se no conteúdo grandiloquente mas disparatado do seu moto: ¡Viva la Muerte!... Os mercenários a sério sempre se alistaram para combater mas não para se deixarem matar…
Mas, mais do que os aspectos ornamentais, foram as vicissitudes da história e as realidades das sociedades em que se inseriam, que levaram as duas Legiões Estrangeiras a terem percursos muito distintos. De estrangeira a Legião espanhola quase só reteve o nome: a percentagem mais elevada de estrangeiros que a unidade chegou a ter foi de 25%. Contudo, o número de voluntários espanhóis, atraídos pelo prestígio da unidade, sempre chegou para colmatar as faltas. Mas sempre se tratou de uma unidade totalmente espanhola no seu espírito de corpo, e isso pode comprovar-se no conteúdo grandiloquente mas disparatado do seu moto: ¡Viva la Muerte!... Os mercenários a sério sempre se alistaram para combater mas não para se deixarem matar…
Réplica ou não, o "Tercio de Extranjeros" do sanguinário Millán- Astray, não só marchava bem como matava ainda melhor.
ResponderEliminarcomo pessoas de outro paises podem engreçar na legiao estrangeira ?
ResponderEliminarDepende do país onde estão. No seu caso é melhor dirigir-se ao consulado francês no Rio de Janeiro (http://riodejaneiro.ambafrance-br.org/spip.php?rubrique2).
ResponderEliminardo RS no Brasil, e como faço para entrar para a legião França?
ResponderEliminarPara os gaúchos, o consulado mais próximo é o de São Paulo, o que não dá muito jeito. Mas sempre pode experimentar mandar uma mensagem para a Embaixada em Brasília (http://www.ambafrance-br.org/france_bresil/spip.php?rubrique2).
ResponderEliminarSuponho é que será melhor para si mudar de alcunha (o que vocês chamam aí no Brasil de apelido) porque jehad se parece muito com jihad o que certamente não vai facilitar sua candidatura...
Quero entrar na legiao estrangeira sou de minas gerais quais etapas devo fazer para obter algum resultado positivo?
ResponderEliminarflw vlw!
O que escrevi na última resposta aplica-se aos originários do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas,..., Sergipe e Tocantins.
ResponderEliminarNem percebo porque é que no Brasil precisaram dos portugueses para contar anedotas quando se pode apreciar a "matéria-prima local"...