O acontecimento menos ordinário (no sentido de normal) e mais ordinário (no sentido de vil) da noite eleitoral de ontem foi a sobreposição da conferência de Sócrates à de Manuel Alegre. E trata-se de um mundo demasiado cínico para se acreditar em coincidências ou na sinceridade dos pedidos de desculpa.
Alegre e a sua equipa bem agradeceriam que a malta de Sócrates lhes proporcionasse uma cena daquele mesmo género todas as semanas ou quinzenas daqui para diante. Nem lhes seria preciso explicar à população o que é isso da cidadania. Alegre, caçador que é, bem se poderia passear com a espingarda ao ombro e o milhão e cem mil votos à cintura para capitalizar (ainda) mais simpatia.
Conviria, para seu bem, que o séquito de Sócrates e talvez mesmo o próprio desçam do pedestal e comecem a compreender que eles próprios não são nenhuma grande espingarda: venceram as eleições de Fevereiro de 2005 contra alguém que é tonto, e que continua a demonstrar que é desesperadamente tonto…
Ora os desafios que têm pela frente não parecem vir a ser protagonizados por tontos…
Alegre e a sua equipa bem agradeceriam que a malta de Sócrates lhes proporcionasse uma cena daquele mesmo género todas as semanas ou quinzenas daqui para diante. Nem lhes seria preciso explicar à população o que é isso da cidadania. Alegre, caçador que é, bem se poderia passear com a espingarda ao ombro e o milhão e cem mil votos à cintura para capitalizar (ainda) mais simpatia.
Conviria, para seu bem, que o séquito de Sócrates e talvez mesmo o próprio desçam do pedestal e comecem a compreender que eles próprios não são nenhuma grande espingarda: venceram as eleições de Fevereiro de 2005 contra alguém que é tonto, e que continua a demonstrar que é desesperadamente tonto…
Ora os desafios que têm pela frente não parecem vir a ser protagonizados por tontos…
Tem havido casos episódicos por essa Europa fora em que "houve mais vida" para além dos partidos.
ResponderEliminarHouve a Lista Pym Fortuyn na Holanda (o tal da lista de "extrema direita" mas que era homossexual assumido) ou o movimento que patrocionou o "não" no referendo pelo Tratado Constitucional europeu em França.
Uma outra coisa é a forma que essas campanhas têm de assumir. E existe uma "gramática" de campanha eleitoral que a maioria das pessoas interpretarão como sinal de fraqueza se não houver umas "iniciativas folclóricas"...
Como diria o nosso "Alto-Refugiado": é a vida...