Este é o título de um dos mais recentes filmes de Steven Spielberg e poderia servir para titular e ilustrar a posição de Joaquim Pina Moura a propósito dos comentários que se sucedem a respeito da sua acumulação de funções como deputado e à frente da Iberdrola.
O filme conta a história de um vigarista particularmente habilidoso (Leonard diCaprio) que passa a maior parte do filme a idealizar e a realizar esquemas enquanto procura iludir o FBI até vir a ser finalmente apanhado. À americana, passa a ser bonzinho e a ajudar a polícia…
Ora, na opinião de Pina Moura, segundo ele próprio diz, numa reportagem ao Público de hoje, a ética da Republica é a ética da lei. Ou seja, como os conceitos de ética podem ser de uma plasticidade surpreendente – lembremo-nos da do protagonista do filme de Spielberg – parece estamos diante uma forma mais inteligente e mais sofisticada do tradicional a consciência não me acusa de nada.
Já sabemos que as consciências portuguesas são de muito boa qualidade, muito amigas do dono ou da dona, não o (a) costumam acusar de nada. Vejam-se os casos de Isaltino Morais, Valentim Loureiro ou Fátima Felgueiras – algumas são de tal qualidade que até se exportam temporariamente para o estrangeiro.
Mas Pina Moura está numa posição bem melhor do que a do Bando dos Quatro das Autárquicas. Aquilo de que o acusam, pulhice ou não, não contraria a lei e daí o desafio que eu tornei implícito às suas palavras: apanhem-me se puderem…
A resposta compete à classe política, aos seus colegas do parlamento, aos seus camaradas do partido – a propósito, quem o convidou para deputado?
É que se aplaudem veementemente relatórios céleres onde os responsáveis parecem ser responsabilizados pelas suas acções, como aconteceu recentemente com o episódio da bebé em Viseu. Mas esse aplauso não resiste a (mais) um episódio de casa de ferreiro, espeto de pau…
O filme conta a história de um vigarista particularmente habilidoso (Leonard diCaprio) que passa a maior parte do filme a idealizar e a realizar esquemas enquanto procura iludir o FBI até vir a ser finalmente apanhado. À americana, passa a ser bonzinho e a ajudar a polícia…
Ora, na opinião de Pina Moura, segundo ele próprio diz, numa reportagem ao Público de hoje, a ética da Republica é a ética da lei. Ou seja, como os conceitos de ética podem ser de uma plasticidade surpreendente – lembremo-nos da do protagonista do filme de Spielberg – parece estamos diante uma forma mais inteligente e mais sofisticada do tradicional a consciência não me acusa de nada.
Já sabemos que as consciências portuguesas são de muito boa qualidade, muito amigas do dono ou da dona, não o (a) costumam acusar de nada. Vejam-se os casos de Isaltino Morais, Valentim Loureiro ou Fátima Felgueiras – algumas são de tal qualidade que até se exportam temporariamente para o estrangeiro.
Mas Pina Moura está numa posição bem melhor do que a do Bando dos Quatro das Autárquicas. Aquilo de que o acusam, pulhice ou não, não contraria a lei e daí o desafio que eu tornei implícito às suas palavras: apanhem-me se puderem…
A resposta compete à classe política, aos seus colegas do parlamento, aos seus camaradas do partido – a propósito, quem o convidou para deputado?
É que se aplaudem veementemente relatórios céleres onde os responsáveis parecem ser responsabilizados pelas suas acções, como aconteceu recentemente com o episódio da bebé em Viseu. Mas esse aplauso não resiste a (mais) um episódio de casa de ferreiro, espeto de pau…
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