Dallas foi uma série dos finais dos anos 70, início dos 80, sem nada de relevante, a não ser as aparências. Encerrava-se um enredo de telenovela xaroposa (com protagonistas muito, muito, muito bons e um outro muito, muito, muito mau) numa aparência de superprodução e estava feita a receita de boa parte do sucesso.
O restante concentrava-se na promoção. Ainda me lembro da RTP estar a promover a série, anunciando os protagonistas em tom de conhecidos de velhas data – Barbara Bel Geddes, Jim Davis, Patrick Duffy, Linda Gray, Larry Hagman, Victoria Principal e Charlene Tilton – que, se o telespectador os desconhecesse, seria por sua própria ignorância e responsabilidade.
Porque é que eu me lembrei do lançamento pretensioso do Dallas? Porque já anda a ser anunciada a chegada eminente à blogosfera de… Vasco Pulido Valente. É verdade, depois de descansar do seu apoio a Mário Soares (apoio é como quem diz… deixou de dizer mal dele enquanto continuava a dizer mal dos outros), VPV continuará a esclarecer-nos, agora na intimidade da blogosfera, porque somos um povo rasca, numa sociedade rasca, que produz elites rascas e políticos ainda mais rascas, de onde se distinguem uns comentadores/historiadores que serão… talvez... mais ou menos.
(Um dia destes ainda farei uma dissertação sobre a correlação entre a dentição e os elogios de VPV. Como suspeito que quando faz um elogio lhe cai um dente, estará limitado a 32 elogios para a vida toda – esquecendo os 20 que, abusado, esgotou na infância – o que explicará a forma como é parco em os conceder.)
Mas, não nos adiantemos, o homem ainda está para vir, mau grado o frisson já gerado na blogosfera pela sua promitente companheira de blogue, Constança Cunha e Sá que, numa verdadeira campanha teaser, até já prometeu mais um outro reforço secreto. Estou em pulgas!... Há por aqui quem avente que eu possa estar a ser mau, mas estou apenas a aplicar uma política de tolerância Ø a quem tem, publica e visivelmente, uma política de tolerância Ø para com os outros...
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