60 anos antes da chegada de Jorge Nuno Pinto da Costa à presidência do Futebol Clube do Porto, já se disputavam anualmente encontros entre as selecções das duas cidades. O historial dos resultados era claramente favorável à capital. Como se lê no apanhado que consta do artigo da esquerda acima, o melhor que a selecção do Porto conseguira fora um empate a 1-1 na época 1920-21. O resto só derrotas, incluindo uns abissais 11-1 na época de 1916-17. Há precisamente cem anos, um Domingo, pelas 15H30 no campo da Palhavã, as duas selecções voltaram a encontrar-se pela 17ª vez. E o resultado foi um histórico - como classificariam os jornalistas de hoje... - empate a 0-0. De notar que, ao jornalista que escreve a notícia, não lhe agradou a arbitragem, a do senhor Rosmaninho, que «não foi feliz». Eu bem sei tratar-se de um anacronismo mas é-me impossível ler aquela passagem sem me lembrar do fenómeno da «fruta para dormir» que tão bem dispõe os árbitros.
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