18 de Janeiro de 1934. Tem lugar um amplo movimento de greve geral em reacção à legislação corporativa do Estado Novo que retirava a autonomia aos sindicatos clássicos. Ao bom estilo da época, as paralisações foram acompanhadas de acções de protesto e sabotagem, que eram os focos das notícias dos jornais da época (que eram censurados). Simbólico da importância dos acontecimentos, o Diário de Lisboa, que então continha oito páginas, dedicava quase metade delas (acima) ao noticiário (permitido) do que acontecera. Para o movimento operário, terá sido uma gloriosa derrota, mas uma derrota, ainda assim.
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