Apreciemos o momento em que o candidato presidencial Donald Trump propõe que os muçulmanos sejam total e completamente impedidos de entrar nos Estados Unidos até que os representantes do seu país se consigam aperceber do que é que raio se está a passar - o que é um objectivo preciso e tangível que justificará a entusiástica salva de palmas que se seguiu. Não temos alternativa- conclui enfática e repetidamente o candidato Trump. Como cenário, isto assemelha-se ao equivalente de um daqueles taxistas portugueses - estou-me a referir à mentalidade, não propriamente à profissão - que aparecesse bem posicionado nas sondagens da corrida à presidência da República, em disputa directa com Marcelo Rebelo de Sousa. À consideração daqueles que nunca pensaram que, com comparações destas, até podemos passar por ter em Portugal uma opinião pública muito mais esclarecida, porque as nossas figuras mediático-presidenciáveis são muito melhores.
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