A fotografia dos nove Reis que se reuniram para o funeral de Eduardo VII em Maio de 1910 pode ter muito mais assuntos para se abordarem. Falando-se da própria fotografia, que neste poste se pode apreciar numa outra versão, que está mais retocada, melhor enquadrada e, muito provavelmente, mais de acordo com a original. Recordando a disposição em que os monarcas aparecem, de pé e da esquerda para a direita: Haakon VII da Noruega, Fernando I da Bulgária, Manuel II de Portugal, Guilherme II da Alemanha e da Prússia, Jorge I da Grécia e Alberto I da Bélgica. Sentados, Afonso XIII de Espanha, Jorge V do Reino Unido e da Índia (o anfitrião) e Frederico VIII da Dinamarca.
Tendo ascendido ao trono por causa do assassinato do pai e do irmão mais velho em Fevereiro de 1908, Manuel II de Portugal é, aos 21 anos, nitidamente o mais novo dos nove monarcas ali presentes. Mas é surpreendente compará-lo com o aspecto pesado de Afonso XIII de Espanha que é apenas três anos mais velho. Rei somente há dois anos, já ali aparecem Reis que ascenderam ao trono posteriormente a Manuel II, mesmo excluindo o caso óbvio de Jorge V. Acontecera com Fernando da Bulgária e com Alberto da Bélgica. Escondido no futuro está o facto de, daqueles nove, ser Manuel II o primeiro a perder o trono (dali por quatro meses e meio) e o que virá a morrer mais novo (43 anos).
Tão importantes quanto os nove Reis que figuram na fotografia, convém recordar os dez Reis e a Rainha europeus que estiveram ausentes da cerimónia, embora se fizessem representar por um familiar próximo: o decano (com 80 anos) Francisco José I, Imperador da Áustria e Rei da Hungria, Nicolau II, Czar das Rússia e Rei da Polónia, Mehmed V, o Sultão Otomano, Vítor Manuel III de Itália, Gustavo V da Suécia, Carlos I da Roménia, Pedro I da Sérvia, Otão I da Baviera, Frederico Augusto III da Saxónia, Guilherme II de Württemberg e a única Rainha, Guilhermina dos Países Baixos. Naquela etiqueta escrupulosa, os representantes da França e dos Estados Unidos (Theodore Roosevelt) foram deixados para o fim...
Tendo ascendido ao trono por causa do assassinato do pai e do irmão mais velho em Fevereiro de 1908, Manuel II de Portugal é, aos 21 anos, nitidamente o mais novo dos nove monarcas ali presentes. Mas é surpreendente compará-lo com o aspecto pesado de Afonso XIII de Espanha que é apenas três anos mais velho. Rei somente há dois anos, já ali aparecem Reis que ascenderam ao trono posteriormente a Manuel II, mesmo excluindo o caso óbvio de Jorge V. Acontecera com Fernando da Bulgária e com Alberto da Bélgica. Escondido no futuro está o facto de, daqueles nove, ser Manuel II o primeiro a perder o trono (dali por quatro meses e meio) e o que virá a morrer mais novo (43 anos).
Tão importantes quanto os nove Reis que figuram na fotografia, convém recordar os dez Reis e a Rainha europeus que estiveram ausentes da cerimónia, embora se fizessem representar por um familiar próximo: o decano (com 80 anos) Francisco José I, Imperador da Áustria e Rei da Hungria, Nicolau II, Czar das Rússia e Rei da Polónia, Mehmed V, o Sultão Otomano, Vítor Manuel III de Itália, Gustavo V da Suécia, Carlos I da Roménia, Pedro I da Sérvia, Otão I da Baviera, Frederico Augusto III da Saxónia, Guilherme II de Württemberg e a única Rainha, Guilhermina dos Países Baixos. Naquela etiqueta escrupulosa, os representantes da França e dos Estados Unidos (Theodore Roosevelt) foram deixados para o fim...
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