23 de Janeiro de 1969. A notícia que dominava o noticiário internacional era um intrigante e absurdo atentado de que haviam sido vítimas os quatro cosmonautas soviéticos das naves espaciais Soyuz 4 e 5, quando cumpriam em Moscovo as celebrações do sucesso do seu voo conjunto (abaixo). Era uma semi-verdade. Como já foi explicado há uns bons anos aqui no Herdeiro de Aécio, o alvo do atentado era o próprio secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética, Leonid Brejnev, que foi confundido na ocasião com um outro cosmonauta de um voo anterior de uma outra missão Soyuz, também presente no cortejo, e fisionomicamente muito parecido com Brejnev. Com a captura do autor dos disparos, as autoridades russas aperceberam-se rapidamente do que acontecera e porque acontecera, mas o assunto ficou propositadamente por esclarecer, já que a versão inexplicável lhes era mais conveniente do que a compreensível. Numa sociedade avançada como o socialismo os cidadãos não desenvolviam ganas de matar os seus dirigentes. Isso eram fraquezas do capitalismo...
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