Encontrei na caixa de comentários de um blogue amigo esta pérola demonstrativa de aonde pode chegar a imbecilidade. Quem escreveu isto não percebe sequer que não existe sátira se não houver liberdade, por isso é escusado desamarrá-la com pontos de exclamação! Quem escreveu isto não percebe sequer o que é a ironia, senão não se atreveria a invocar a liberdade para delimitar o que deve ser considerado humor. Quem escreveu isto é o que mais se assemelha a uma caricatura simétrica de outra caricatura – o diácono Remédios (abaixo) – empregando involuntariamente na sua frase um genuíno duplo sentido orwelliano para definir aquilo de que há necessidade para que o humor se torne humorístico.
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