O PPD/PSD já terá no seu historial de 40 anos centenas de cartazes apelando ao voto. O que estes têm de especial, pertencendo àqueles poucos anos primevos da Democracia (que parecem possuir mais significado pela inocência da época de quem os viveu), é que, apesar do optimismo das mensagens, eles assinalam o nadir dos resultados da história do partido, que conseguiu uns fracos 24,35% nas eleições legislativas de 25 Abril de 1976, complementados por uns não mais animadores 24,30% nas eleições autárquicas seguintes, a 12 de Dezembro desse mesmo ano. Se aqui os afixei foi, não só pela semelhança das circunstâncias políticas, onde o PSD se arrisca a levar neste ano que entra uma talhada eleitoral que o remeta para resultados eleitorais semelhantes, senão piores; foi pela simplicidade crua, o crudelismo, das mensagens de antanho, estranhamente semelhantes às que emanam de dentro do aparelho actual do partido para fora, onde se parecem acumular as presunções que sendo muitos, amanhã ainda podem voltar a ser milhões ou que Portugal está com eles. Fiem-se...
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