16 dezembro 2014

A MEMÓRIA COLECTIVA E OS HOMENS SANTOS DESTE MUNDO

Zandinga foi um fenómeno que despontou em Portugal no início dos anos 80, um aldrabão que rapidamente consolidou essa reputação quando teve a ousadia de prever factos que as pessoas tendiam a fixar. No exemplo acima, em Setembro de 1981, previa que o Benfica iria ganhar o campeonato que se iniciava... e ganhou o Sporting. Apesar de convidado todos os anos para ir à televisão anunciar o que traria o novo ano, Zandinga adquiriu a reputação hoje herdada pelo professor Marcelo: aquilo que ele prevê... depois não acontece. Em política também não se podem fazer promessas que as pessoas fixem. É clássico o exemplo de George Bush (pai) que prometeu que não ia haver novos impostos. E está a tornar-se um outro clássico o de Barack Obama, que anda há seis anos a prometer que vai encerrar a prisão de Guantanamo. Não fora a fama de santidade do papa e eu pensaria que Francisco está a ser irónico com o presidente norte-americano quando se anuncia publicamente a sua disposição em ajudá-lo a encerrar a famosa prisão de Cuba. E no entanto, por outras pequenas notícias que se lêem por aí, como esta em que se fica a saber que Francisco se mostrou indisponível para receber o Dalai Lama, vê-se que a piedade de Francisco é a de um santo católico, daqueles que caminha com os pés bem assentes no chão...

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