Razão tem Garcia Pereira em queixar-se de discriminação no tratamento dos candidatos da sua organização, pois eu ainda não dera por ela, Joana Miranda, advogada, 27 anos, cabeça da lista do PCTP/MRPP à câmara municipal de Lisboa. Acima podemos ouvi-la a dissertar pedagógica e soporiferamente numa sessão de homenagem a Ribeiro Santos no 40º aniversário do seu assassinato (12 de Outubro de 2012) e abaixo podemo-la ouvir, convidada para um daqueles programas de televisão conduzidos por um piadético sem piada alguma, a confessar não saber o significado do acrónimo do partido por onde concorre. Constituirão atenuantes para tanta ignorância, nas suas próprias palavras esgrimidas profissionalmente, não ser dirigente (nem dirigida, acrescentaríamos nós…) do partido, ser (apenas) simpatizante do partido e sobretudo, por serem muitas siglas, mostrando desconhecer simultaneamente o significado das iniciais das duas siglas e o significado da própria palavra sigla... Comparando-a com antepassadas da mesma organização como Ana Gomes ou Diana Andringa e com rivais de outras como Rita Rato ou Marisa Matias, há que reconhecer que tanta displicência revolucionária se trata de uma questão geracional. E que, por muito que Garcia Pereira se queixe, às vezes é benéfico que tais cenas se passem em programas que poucos vêem...
É caso para escrever (como já vi escrito): xelente!
ResponderEliminarTenho um filho que, quando tinha seis anos, dizia exquelente. Mas também não o convidavam para programas de televisão...
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