Em Novembro de 1955, um Kim Philby (1912-1988) sobre quem se acumulavam cada vez mais as suspeitas de que fosse um agente-duplo soviético, convocou uma conferência de imprensa em casa de sua mãe em Londres, com o intuito de defender a sua honra e a sua reputação.
Alicerçado pelo relatório oficial apresentado na Câmara dos Comuns por Harold Macmillan que o inocentara, Kim Philby mostrou-se na ocasião um anfitrião encantador, tendo chegado a declarar na ocasião que nunca fora comunista. Mas a história terminou com Philby desertando para a União Soviética em Julho de 1963...
...porque ele era, de facto, um agente soviético. Só que nunca o poderia confessar, pelo menos enquanto estivesse ao alcance da justiça britânica. Há coisas que não se podem confessar em público. Agora, quantos jornalistas inteligentes continuaremos a ouvir perguntando a Luís Filipe Vieira se mantém a confiança em Jorge Jesus ou a Paulo Portas sobre a solidez da coligação?...
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