16 setembro 2013

A ETIQUETA COM O PREÇO DAS COISAS

Entre os últimos assuntos que mais despertaram a atenção mediática conta-se a programada fusão do Colégio Militar com o Instituto de Odivelas e a continuação do folhetim dos swaps. Poderão parecer equivalentes em termos da paixão como ambos têm estado a ser discutidos pela opinião pública e publicada mas refira-se que o primeiro foi desencadeado pelas necessidades de colmatar um deficit de exploração anual de 14 milhões de euros enquanto que no segundo e para citar apenas as perdas potenciais da empresa mais envolvida, o Metropolitano de Lisboa, se está a falar de 1 241 milhões de euros, 88 vezes mais. Mesmo considerando a habilidade da Associação de Antigos Alunos do Colégio Militar em dar notoriedade à sua causa e não querendo que se retire daqui nenhum argumento contra a necessidade de atingir um equilíbrio financeiro nos três estabelecimentos militares de ensino, permitam-me notar que, quanto mais se aprofundam estes assuntos, mais bizarras se mostram as prioridades governamentais…

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