«...é como um papo seco sem miolo». Foi como ontem ouvi ser descrito um daqueles opinadores que povoam o nosso espaço mediático com redobrada insistência sem que, desde sempre, se descortinem as razões que o guindaram a tal estatuto e lá o perpetuam. Não apenas pela falta do miolo, mas também pela aparente robustez (mediática) da crosta, «papo seco sem miolo» é uma metáfora memorável, uma descrição estarrecedora, naquele caso, referindo-se a Daniel Oliveira, mas aplicável a uma espécie específica de pães ocos que pululam por aí, produzidos por um empresa de panificação que os protege e promove, sem que se percebam as razões para tal contínua aposta na falta de qualidade do pão.
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