Eu não gosto particularmente da expressão sobre quem se ri no fim (é quem ri melhor). Em rigor, a maioria das histórias nunca têm fim, a não ser que lhe ponhamos um. Mesmo não o tendo, neste caso apetece-me que exista esse fim nessa história do ecofin. Para se perguntar aos fotógrafos fashion e aos jornalistas de fofocas se eles já foram investigar se, para além daquele sorriso um pouco tonto, Centeno gosta de andar de mota ou se a sua mulher é também uma loura vistosa com predilecção por jantares românticos. É uma reportagem engraçada que está por fazer, especialmente para quem gosta de analisar as ascensões nos órgãos europeus de uma perspectiva egótica e para contrastar com a espantosa máquina mediática que rodeou Varoufakis, quando atravessou cadente e candente toda a crise das dívidas soberanas, mas que saiu dela incompatibilizado com todos, até com Tsipras.
Varoufakis é bonito, inteligente e escreve bem.:-)
ResponderEliminarSó lhe fica a faltar um predicado: ser o ministro das Finanças que a Grécia precisaria nas circunstâncias em que tomou posse do cargo. Não haveria nada de notável a comentar, não se tratasse precisamente do cargo de que ele se aproveitou para se promover para o estrelato...
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