18 dezembro 2017

COMO A ANTIGA POLÍCIA DE COSTUMES ATRÁS DAS PROSTITUTAS...

O que causa estranheza na denúncia destes acordos fiscais ilegais é a razão pela qual não se sanciona também o outro parceiro do acordo, o estado-membro - neste caso a Holanda - que o concedeu. É que, por muito que as empresas que costumam sacar estes benefícios não mereçam (de todo!) a nossa simpatia, toda esta hipocrisia moral faz lembrar aquilo que acontecia antigamente quando dos raids da polícia de costumes aos locais de prostituição, em que se prendiam as putas mas se deixavam os clientes em liberdade. Para mais a crítica amplia-se quando, na continuação da analogia, não ajuda ao espírito de isenção lembrar que o Luxemburgo, na pessoa do seu antigo primeiro-ministro Jean-Claude Juncker, também já se mostrou um entusiasmado frequentador do bordel, com um fraquinho por uma puta chamada Amazon...

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