Ontem, quase precisamente cinco anos depois de ter instalado um contador de visitas, o Herdeiro de Aécio atingiu as 500 000 visitas. Não é um número impressionante – há blogues em inglês que completam este número de visitas nuns 3 ou 4 dias – mas creio que é uma marca e uma data que valem a pena ser comemoradas. Sobretudo pela celebração do gozo que me tem dado esta montagem quotidiana do blogue, feita do tratamento dos temas que me apetecem, quando me apetecem.
A partir do início deste ano, comecei também a monitorar a origem dos visitantes. Embora o universo seja muito menos significativo do que o anterior (46 000 visitantes), os três meses passados já dão para concluir (abaixo) que uma maioria clara (um pouco mais de 50%) dos visitantes e leitores do Herdeiro de Aécio são brasileiros embora o Aécio em causa seja o Flávio não o Neves. Depois, há quase 40% que são portugueses e os 10% restantes distribuem-se por outras proveniências. Há uma maioria de leitores brasileiros mas continuo a empregar a ortografia clássica e creio que a forma como redijo se inscreve no estilo português literário europeu tradicional, o que me parece desmentir muita da argumentação que li em defesa da adopção do acordo ortográfico… A unidade concreta será mais feita pelo nosso idioma comum que é o de 91,2% dos leitores – aqueles que pertencem aos países lusófonos. Para comparação e apesar da semelhança dos idiomas, apenas 1,5% vêm de 18 países que falam castelhano…
O João Moutinho é um dos visitantes do blog que escreve em ortografia do antanho mas que é a favor do acordo ortográfico.
ResponderEliminarPor favor continue a escrever da mesma maneira porque isso não tem nada a ver com o acordo.
ResponderEliminarBem haja.
Sempre me fez confusão o facto da maior parte dos seus visitantes serem brasileiros.
ResponderEliminarFinalmemnte a explicação.
Lamento que em 2006 não fosse frequentador diário do seu blog.
Perda minha.
Grande abraço
Um blogue absolutamente excepcional. Eu sou uma das que engordou diariamente esses 500.000 visitantes. Parabéns.
ResponderEliminarParabéns!
ResponderEliminarMeio milhão é, de facto, um número para festejar. Quanto à ortografia "do antanho" parece-me que não passa de uma modernice absurda, cuja lógica desafia qualquer raciocínio coerente e sem qualquer utilidade prática.
Mais uma vez, muitos parabéns! E sinta-se imprescindível. [Okay, quase imprescindível, para não dizer que exagero.]
ResponderEliminar:))))
Um grande agradecimento a todos!
ResponderEliminarO meio milhão de entradas fala por si. Eis-nos perante um serviço importante prestado pela blogosfera à comunidade. Parabéns António. 1 abraço
ResponderEliminarOlha Artur, ainda bem que o meio MILHÃO fala por si porque, se bem recordo o caso do Manuel Alegre, ele é que falava pelo MILHÃO e foi o que se viu...
ResponderEliminarTambém faço parte do meio milhão, com muito gosto.
ResponderEliminarParabéns.
Obrigado, Zé Dias da Silva. Estas caixas de comentários em que se sucedem os cumprimentos e os agradecimentos podem tornar-se confrangedoras.
ResponderEliminarAgradecem-se por atacado os mais atentos enquanto os mais atrasados têm direito a agradecimento individual, o que, numa certa perspectiva, é injusto.
Por outro lado, agradecer antecipadamente os agradecimentos que ainda hão-de chegar pode parecer pedante, além de não conseguir redigir um comentário desses que se consiga distinguir satisfatoriamente daqueles típicos anúncios de jornal "Missa de 7º Dia e Agradecimentos"...
Pode ser injusto; mas o atrasado fui eu.
ResponderEliminarContinue.
Visito o blogue diariamente e, embora também com muito atraso, dou-lhe os parabéns - a si e a mim, que os leio!
ResponderEliminarOu seja, empregando uma expressão do português sul americano ainda que escrito com as regras do português europeu (como se sabe uma coisa não tem nada a ver com a outra): a Ana Paula parabeniza-me e parabeniza-se.
ResponderEliminarA. Teixeira,
ResponderEliminarEm primeiro lugar parabéns. Para o nosso país é uma excelente média.
Concordo plenamente com a tua conclusão de que não é o acordo ortográfico que vai aumentar o universo português para o Brasil. Os brasileiros compreendem perfeitamente o português escrito. Nem esse argumento justificaria a "venda" da nossa língua, como foi feito.
Um bj
Caro António
ResponderEliminarParabéns por teres ultrapassado a significativa barreira das 500.000 visitas, o que é um reconhecimento da qualidade do teu blog. Tens assim um incentivo para continuares a escrever comentários e opiniões certeiras assim como histórias interessantes, para nosso deleite.
Um abraço
Pedro Cabral
Os meus agradecimentos aos dois últimos comentadores.
ResponderEliminarÉ verdade! Mas tenha em conta que os paises de lingua castelhana não são propriamente oasis de cultura. Eis a diferença...
ResponderEliminarDiscordo completamente deste último comentário. Escreverei até que é um daqueles comentários infundadamente preconceituosos.
ResponderEliminarO que creio acontecer é que entre os vários países de expressão castelhana nunca se desenvolveu o hábito de recorrerem alternativamente ao português em caso de necessidade por o considerarem inintelígivel, o que é falso.