12 abril 2011

AQUILO QUE FALTA EXPLICAR SOBRE «MOUSELAND»


Insiro aqui um vídeo animado que circula pela Internet intitulado Mouseland – nas legendas lê-se Tierra de Ratones porque, infelizmente, no You Tube só está disponível a versão legendada em castelhano. É recomendável que o vejam, sobretudo agora que se aproximam eleições. Aquele que ouvimos como narrador e que popularizou a fábula no início dos anos 40 chamava-se Tommy Douglas, foi um político trabalhista canadiano.

O cerne da fábula é que, nas eleições, os ratos de Mouseland eram colocados perante uma falsa opção: votavam em gatos, fossem eles brancos ou pretos. E estes, ocupando o poder e como seria natural, preocupavam-se em resolver os problemas dos gatos, não os dos ratos. Até que um dia apareceu um rato com uma ideia original: - Porque não se elegiam ratos em vez de gatos? Este rato foi considerado comunista e acabou preso…

Por muito convincente que ela pareça ser, a solução tem uma grande lacuna, que veio a ser evidenciada por outro homem de esquerda dali por uma meia dúzia de anos, com outra fábula envolvendo animais: George Orwell e Animal Farm. Assim como os porcos desta última fábula viraram humanos, também os ratos de Mouseland depois de eleitos tenderiam naturalmente a tornarem-se em gatos e a comportarem-se como eles…

Ou não foi precisamente isso que acabou de acontecer com Fernando Nobre?...

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