21 janeiro 2018

A EXECUÇÃO DE LUÍS XVI E A JANELA DE GUILHOTINA DE VASCO SANTANA

21 de Janeiro de 1793. Mas também dia 2 do Pluvioso do Ano I, de acordo com o Calendário Revolucionário então em vigor em França. Em qualquer dos formatos completam-se hoje 225 anos sobre a execução de Luís XVI. Embora a Revolução Francesa contasse três anos e meio (desde a data da tomada da Bastilha a 14 de Julho de 1789), fora só há escassos quatro meses que a monarquia fora abolida. E finalmente calhou a vez ao próprio monarca ser executado. É um acontecimento raro na cultura Ocidental, os monarcas serem executados perante revoluções triunfantes. Após os tempos medievais e com a modernidade, quando a pessoa do monarca se veio a revestir de um valor também simbólico, só me estão a ocorrer outros três exemplos, ao ritmo de um por século: Carlos I na Grã-Bretanha no século XVII, Maximiliano no México no século XIX e Nicolau II na Rússia já no século XX. E, no entanto, nenhum destes três exemplos mencionados se reveste do carácter ligeiro como a execução do monarca francês pôde por vezes assumir, aprecie-se esta piada em jeito de trocadilho de um filme português já com 85 anos.

Sem comentários:

Enviar um comentário