Com a vitória da selecção portuguesa de futebol por 4-0 sobre a de Chipre tudo ficou subitamente límpido: a culpa pelo abandono da selecção por parte de Ricardo Carvalho pertenceu inteiramente ao próprio e não se deve a qualquer mau ambiente que se viva no interior da selecção. Seguiram-se entretanto uma troca de mimos entre seleccionador e jogador (desertor para um lado, mercenário para outro) e, ainda a quente, houve quem usasse os jornais para prometer mão pesada (um a três meses de suspensão da UEFA) para o prevaricador.
Para o fim fica a informação (libertada para os jornais) que Ricardo Carvalho nunca jogou por amor à camisola (o que já se suspeitava: recebeu € 920 mil em 75 jogos o que dá uma média de 12.250 € por jogo, o que não é nada mau…) e o aspecto lúdico da questão é, como de costume, assegurado e protagonizado por Rui Santos na SIC (acima) que, como cronista imaginativo que é, prefere elaborar sobre fantasias que ele acha que deviam existir e não sobre a realidade quando manifesta o desejo que Ricardo Carvalho não possa ser protegido por jogar no Real Madrid…
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