Ontem, a propósito de um tema que aqui havia abordado previamente – a publicação de alguns telegramas secretos do antigo embaixador norte-americano em Portugal – acabei por ir parar a uma notícia de jornal a esse respeito e a descobrir quão interessante pode ser o complemento constituído pelos comentários dos leitores das notícias. A leitura daquelas verdadeiras peças de Museu pode revelar-se um verdadeiro abalo de grau 9 (Escala de Richter) nas nossas convicções democráticas mais enraizadas. Será aquilo a opinião da maioria?...
Todos aqueles comentários, combinando ignorância e imbecilidade numa proporção que eu sempre considerei serem uma prorrogativa (e quase um segredo) dos chóferes de Táxi (acima), lemo-las agora quase encadeadas por aquelas paragens, provando que, ou os chóferes até sabem escrever mais do que recibos e andam agora com mais tempo livre por causa da Crise ou que afinal sempre houve quem concordasse com aquelas baboseiras que eles debitavam. A estupidez e a ignorância, combinadas, podem ser mesmo um fenómeno infinito…
A nossa reconciliação com o princípio da prevalência das opiniões da maioria regressa quando nos apercebemos que, se calhar, aquilo que lá lemos pode não ser afinal a opinião da maioria... Será antes a daquela facção que, qual vanguarda tão esclarecida quanto insensível às asneiras que produz, se assume plenamente convencida do benefício que oferece ao Mundo opinando sobre tudo. Tipicamente, é aquele género de opinador assertivo que se torna vacilante – porque não a compreende… – quando nos referimos à piada da fotografia abaixo…
Todos aqueles comentários, combinando ignorância e imbecilidade numa proporção que eu sempre considerei serem uma prorrogativa (e quase um segredo) dos chóferes de Táxi (acima), lemo-las agora quase encadeadas por aquelas paragens, provando que, ou os chóferes até sabem escrever mais do que recibos e andam agora com mais tempo livre por causa da Crise ou que afinal sempre houve quem concordasse com aquelas baboseiras que eles debitavam. A estupidez e a ignorância, combinadas, podem ser mesmo um fenómeno infinito…
A nossa reconciliação com o princípio da prevalência das opiniões da maioria regressa quando nos apercebemos que, se calhar, aquilo que lá lemos pode não ser afinal a opinião da maioria... Será antes a daquela facção que, qual vanguarda tão esclarecida quanto insensível às asneiras que produz, se assume plenamente convencida do benefício que oferece ao Mundo opinando sobre tudo. Tipicamente, é aquele género de opinador assertivo que se torna vacilante – porque não a compreende… – quando nos referimos à piada da fotografia abaixo…
A escala de Richter é boa mas parece-me que a que tem mesmo cabimento é a de Mohs; vai do talco até ao diamante!
ResponderEliminarE perceber a piada da última fotografia corresponde a talco ou a diamante?
ResponderEliminarPensei, ao princípio, que fosse uma espécie de teste de Rorschach; mas depois vi o nome da fotografia.
ResponderEliminarPerdeu a piada e por isso não há classificação.
Isso que me conta preocupa-me.
ResponderEliminarAcha que, como naqueles livrinhos de lazer com palavras cruzadas e outras charadas, deva acrescentar as soluções no fim da página mas virada ao contrário?