Parece genético que em Portugal confundamos uma vaga ideia para uma solução com a solução propriamente dita. É por isso que frequentemente nos dão respostas como o seu assunto está a ser tratado como se isso fosse o sinónimo de o seu assunto foi resolvido. Ora esse conceito de tratamento só tem sentido quando se aplica às receitas dos médicos quando eles nos receitam medicamentos que nos aliviam dos sintomas das doenças que depois é o nosso próprio organismo a encarregar-se de curar. Na maioria das vezes, felizmente, a solução do problema de saúde está em nós e não no médico.
As soluções, para o serem, têm que ser sérias, justas, exequíveis e aplicáveis na prática (vale a pena ler a tira de BD acima, clicar em cima dela para a ampliar). E na actividade política, competiria aos jornalistas fazerem esse escrutínio. Por exemplo, se um político se propuser que se revendam os novos submarinos sem os empregar, é indispensável que nos esclareça por quanto e a quem os está a pensar vender… Não se trata apenas da inventiva ideia de os vender. A solução é descobrir o comprador e negociar e vender os submarinos, assumindo o prejuízo de centenas de milhões de euros que custaria essa operação.
Quando um ex-ministro das finanças de há 25 anos atrás, afirma garbosamente que a sua solução passaria pela redução dos vencimentos dos funcionários públicos com um corte na banda dos 15, 20, 30% -- 15% sem dúvida, 20% provavelmente e esclarecendo que era A cru. Sem explicar nada. Ou melhor, explicando que ou é assim ou não é. Não querem, então não se faz, é imperativo que os jornalistas o questionem com que maioria parlamentar estará ele a contar para que se aprove tal medida na AR. Ou então com que unidades militares estará a contar para dar um golpe de estado…
As soluções, para o serem, têm que ser sérias, justas, exequíveis e aplicáveis na prática (vale a pena ler a tira de BD acima, clicar em cima dela para a ampliar). E na actividade política, competiria aos jornalistas fazerem esse escrutínio. Por exemplo, se um político se propuser que se revendam os novos submarinos sem os empregar, é indispensável que nos esclareça por quanto e a quem os está a pensar vender… Não se trata apenas da inventiva ideia de os vender. A solução é descobrir o comprador e negociar e vender os submarinos, assumindo o prejuízo de centenas de milhões de euros que custaria essa operação.
Quando um ex-ministro das finanças de há 25 anos atrás, afirma garbosamente que a sua solução passaria pela redução dos vencimentos dos funcionários públicos com um corte na banda dos 15, 20, 30% -- 15% sem dúvida, 20% provavelmente e esclarecendo que era A cru. Sem explicar nada. Ou melhor, explicando que ou é assim ou não é. Não querem, então não se faz, é imperativo que os jornalistas o questionem com que maioria parlamentar estará ele a contar para que se aprove tal medida na AR. Ou então com que unidades militares estará a contar para dar um golpe de estado…
'Tadinho do sr. ex-ministro!
ResponderEliminarEnsandeceu... mas ainda está no activo. Não será de o mandarem para a reforma?
Sim, de facto, impunha-se perguntar. Bem ilustrado o post com os marretas. Marreta é o que ele é.
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