O quadro acima representa de forma figurativa algumas das maiores batalhas travadas na Europa nos dois séculos e meio que decorrem entre 1400 a 1650. Em abcissas, para a esquerda do eixo vertical central e a cor azul estão os efectivos dos exércitos vencedores de cada batalha, medidos pela referência situada no próprio eixo das abcissas em baixo. Para a direita daquele mesmo eixo central e em cor alaranjada estão os efectivos dos exércitos vencidos. Cada par de barras azul-alaranjado representa assim uma batalha de que o ano em que foi travada está assinalado do lado esquerdo do quadro e o seu nome no direito.
A título de exemplo, a batalha mais antiga do quadro foi a de Azincourt, travada em 1415 e ganha por 6.000 ingleses contra 20.000 franceses. Como aconteceu nesse caso e como se vê pelo resto do quadro nem sempre é o maior exército o vencedor da batalha. Porém, a imagem de conjunto das batalhas do quadro aponta-nos para um razoável equilíbrio entre os efectivos dos beligerantes. O que é lógico. Já li vezes demasiados comentários a batalhas feitos posteriormente que esquecem uma evidência: quando as duas partes se engajam na batalha é porque ambas têm esperanças razoáveis de vencer o confronto que se inicia…
A título de exemplo, a batalha mais antiga do quadro foi a de Azincourt, travada em 1415 e ganha por 6.000 ingleses contra 20.000 franceses. Como aconteceu nesse caso e como se vê pelo resto do quadro nem sempre é o maior exército o vencedor da batalha. Porém, a imagem de conjunto das batalhas do quadro aponta-nos para um razoável equilíbrio entre os efectivos dos beligerantes. O que é lógico. Já li vezes demasiados comentários a batalhas feitos posteriormente que esquecem uma evidência: quando as duas partes se engajam na batalha é porque ambas têm esperanças razoáveis de vencer o confronto que se inicia…
Muito aprecio eu este seu modo "Umweg".
ResponderEliminar[Der weg ist der Umweg]
:))))
Weg, claro.
ResponderEliminarCOMENTÁRIO AO POST "PORQUE SE TRAVAM BATALHAS" DE A. TEIXEIRA, NO BLOG "HERDEIRO DE AÉCIO"
ResponderEliminar00- Retenho duas afirmações do post:
- Quando as duas partes se envolvem numa batalha, ambas avaliam a situação como favorável a terem sucesso. No fim, constatar-se-à, que uma delas avaliou mal a situação, avaliou mal a “correlação de forças”.
- Tendencialmente o equilíbrio dos efectivos envolvidos por cada parte, parece verificar-se históricamente. Mas é um tendência, tão só.
01- Mas o sucesso, em cada batalha, parece depender da Estratégia e do Taticismos decorrente, gizadas e adoptadas.
02- Mas não será displicente a sofisticação e, sobretudo a adequação à circunstância, dos equipamentos e das logisticas previligiadas e disponibilizadas.
03- Sendo a Guerra a continuação da Política, serão sempre a “Estratégia Política” e o “Savoir Faire na Política”, as questões chave.
04- Não basta, no caso actual português, que o Partido Socialista se apresente ao eleitorado com um Programa Eleitoral mais urdido, coerente e adequado à satisfação das “Necessidades”, do que o dos seus adversários múltiplos e articulados.
Impõe-se que o saiba defender em termos percéptiveis pelo Eleitorado. Uma questão Comunicacional.
O tal “Savoir Faire” de que falava.
05- O Socialismo prevalente, nada tem de “Evidente”. Se fosse”Evidente” há muito que viveriamos em Socialismo.
Não o é, de todo, não sendo, de modo nenhum um “postulado matemático”.
Cordiais e Amistosas Saudações de
ACÁCIO LIMA
Ainda estou a ver se percebo como é que o "Santo Adolfo da Áustria" depois de enviar os seus soldados para um Continente (Rússia) com uma total desproporção de recursos humanos e de terreno resolveu declara guerra a outros 140 milhões (?) de Americanos.
ResponderEliminarSó se o Estado-Maior tinha como função dizer que sim a tudo.