Há uma história, relativamente pouco conhecida, associada às origens da marca Mercedes-Benz e que pretende explicar a razão pela qual a marca ficou com aquele nome: foi um empresário e diplomata austro-húngaro de origem judaica chamado Emil Jellinek que, por volta de 1900, terá sugerido ao então fabricante automóvel DMG (Daimler Motoren Gesellschaft) que desse a denominação comercial de Mercedes a uma das suas viaturas, em alusão ao nome da sua própria filha Mercedes. A viatura assim baptizada tornou-se um sucesso comercial. Mais tarde, quando em 1926 a DMG se veio a fundir com a Benz & Cie, o prestígio da gama Mercedes já era suficientemente grande para que a designação comercial das viaturas da nova construtora (a Daimler-Benz) fosse preservada como Mercedes-Benz.
A história é engraçada mas, quem a conhece, não costuma saber quanto ela está retocada, qual artigo de jornal ou argumento de filme de Hollywood. Emil Jellinek era o concessionário da DMG em Nice, na Côte d´Azur francesa, local de concentração dos ricos, potenciais clientes de automóveis. Em 1900, Jellinek respondia por 25% das vendas da marca – 36 automóveis! – e as suas sugestões tinham uma grande importância na sede em Estugarda. Quanto à sua famosa filha Mercedes… afinal não se chamava Mercedes. Chamava-se Adriana Manuela Ramona Jellinek (abaixo) e passara a usar esse nome de alcunha (qual Lili ou Cinha…) em alusão, numa daquelas atitudes tão chiques quanto possidónias das socialites, a uma verdadeira Mercedes, María de las Mercedes de Borbón y Habsburgo-Lorena, Infanta de Espanha.
A história é engraçada mas, quem a conhece, não costuma saber quanto ela está retocada, qual artigo de jornal ou argumento de filme de Hollywood. Emil Jellinek era o concessionário da DMG em Nice, na Côte d´Azur francesa, local de concentração dos ricos, potenciais clientes de automóveis. Em 1900, Jellinek respondia por 25% das vendas da marca – 36 automóveis! – e as suas sugestões tinham uma grande importância na sede em Estugarda. Quanto à sua famosa filha Mercedes… afinal não se chamava Mercedes. Chamava-se Adriana Manuela Ramona Jellinek (abaixo) e passara a usar esse nome de alcunha (qual Lili ou Cinha…) em alusão, numa daquelas atitudes tão chiques quanto possidónias das socialites, a uma verdadeira Mercedes, María de las Mercedes de Borbón y Habsburgo-Lorena, Infanta de Espanha.
Que mau gosto!
ResponderEliminarRamona-Benz teria sido um sucesso, pelo menos em Portugal...
01-Para além da história pitoresca do nome "Mercedes", o post aflora o proceso de fusão, concentração, na indústria ligeira, metalomecânica, no sector automóvel.
ResponderEliminar02-O processo de fusão, concentração e o seu inverso da separação, fraccionamento, continua a manifestar-se, em particular no sector automóvel.
03-Se na Europa parece prevalecer o movimento de concentração, nos USA desenha-se um movimento de sentido contrário, vide a alienação de participações americanas na Volvo e na Opel.
04-Qual o significado de desta diferenciação de movimentos?
05-A minha hipótese de trabalho, fortalecida pela intervenção de Obama, na GM-General Motors, é que o capitalismo americano entrou numa nova fase, e, deixou de prevalecer a Gestão na Verticalização.
Gestão e Modo de Produção marcham interligadas.
06- Esta pista, a investigar, colide com a Ortodoxia.
Persiste nos meios maximalistas e também imobilistas, a ideia que, continuando o Capitalismo, o Modo de Produção Capitalista, a prevalecer, não há alterações a registar, e que os Modelos Sociais Associados se devem manter, tal como desenhados na década de 60.
Os Modelos Sociuais não se podem dissociar do Modo de Operação daquilo a que chamamos "Modo de Produção".
Saudações Amistosas de
ACÁCIO LIMA
Não deixo de lhe dar uma certa razão Impaciente, quanto ao sucesso da designação alternativa que escolheu. Mas Ramona-Benz far-me-ia pensar mais na divisão de Veículos Pesados, de preferência daqueles de caixa fechada…
ResponderEliminarÉ mesmo só afloramento Acácio. Mas já aqui falei do processo de intervenção estatal na General Motors e de algumas contradições ideológicas associadas a essa intervenção. (http://herdeirodeaecio.blogspot.com/2009/03/conversas-economicas-sobre-enfeites-de.html)
MUITO OBRIGADO PELA PISTA DO POST ANTIGO, SOBRE UMATEMA RELEVANTE; A INTERVENÇÃO DE OBAMA NA GM.- GENERAL MOTORS.
ResponderEliminarAPANHAR O ELÉCTRICO EM MOVIMENTO ´
E SEMPRTE COMPLICADO.
TENHO DE FAZER "HORAS EXTRA" PARA LER OS POST DO "HERDEIRO DE AÉCIO".
SAUADAÇÕES AMISTOSAS DE
ACÁCIO LIMA
Por ter falado em humor num comentário a um poste mais acima, deixe-me preveni-lo, Acácio, que não lhe posso pagar as "Horas Extra"...
ResponderEliminarMuito antes do Passos Coelho falar disso, já este blogue estava em contenção de despesas e fazia orçamentos de base zero - um método que foi originalmente criado no período da Administração Carter (1977-81)...