Ainda a propósito de inícios de filmes, permitam-me falar de um outro filme, com um início muito interessante (ver mais abaixo), embora sem atingir a categoria de Os Amigos de Alex. A um ritmo, pausados um dos diálogos que ali tem lugar inicialmente é o seguinte:
Charles Bronson (o Bom): - E o Frank?
Jack Elam (um dos Maus): - O Frank mandou-nos a nós os três.
Charles Bronson: - Trouxeram um cavalo para mim?
Jack Elam: - Bem… parece que nós… (sorriso maldoso) nos falta um cavalo.
Charles Bronson (abanando negativamente a cabeça): - Trouxeram foi dois a mais.
Nestes Western Spaghetti sempre admirei os heróis que mantinham, mais do que o sangue-frio, a capacidade de se manterem espirituosos até nos momentos em que se preparavam para arriscar a vida. Este diálogo só podia ter tido lugar num desses filmes, onde o que motivava as personagens ou era a cupidez (e os Maus eram desesperadamente maus) ou a vendetta (e o Bom era marginalmente menos mau que os outros).
A política portuguesa nunca teve argumentos muito elaborados mas os dos últimos tempos têm mostrado que quem os procura escrever terá descido a um patamar de sofisticação idêntico aos dos argumentistas dos Western Spaghetti com os seus Maus, que são irrecuperavelmente maus e motivados por maus instintos, e os Bons, os tais que são marginalmente menos maus que os outros, que afinal parecem agir também só por vendetta…
Esta última fotografia é apenas uma curiosidade, mostrando o elenco principal e o realizador de Era Uma Vez no Oeste: da esquerda para a direita, Henry Fonda, Claudia Cardinale, Sergio Leone, Charles Bronson e Jason Robarts.
Charles Bronson (o Bom): - E o Frank?
Jack Elam (um dos Maus): - O Frank mandou-nos a nós os três.
Charles Bronson: - Trouxeram um cavalo para mim?
Jack Elam: - Bem… parece que nós… (sorriso maldoso) nos falta um cavalo.
Charles Bronson (abanando negativamente a cabeça): - Trouxeram foi dois a mais.
Nestes Western Spaghetti sempre admirei os heróis que mantinham, mais do que o sangue-frio, a capacidade de se manterem espirituosos até nos momentos em que se preparavam para arriscar a vida. Este diálogo só podia ter tido lugar num desses filmes, onde o que motivava as personagens ou era a cupidez (e os Maus eram desesperadamente maus) ou a vendetta (e o Bom era marginalmente menos mau que os outros).
A política portuguesa nunca teve argumentos muito elaborados mas os dos últimos tempos têm mostrado que quem os procura escrever terá descido a um patamar de sofisticação idêntico aos dos argumentistas dos Western Spaghetti com os seus Maus, que são irrecuperavelmente maus e motivados por maus instintos, e os Bons, os tais que são marginalmente menos maus que os outros, que afinal parecem agir também só por vendetta…
Esta última fotografia é apenas uma curiosidade, mostrando o elenco principal e o realizador de Era Uma Vez no Oeste: da esquerda para a direita, Henry Fonda, Claudia Cardinale, Sergio Leone, Charles Bronson e Jason Robarts.
Citando:
ResponderEliminar"Nestes Western Spaghetti sempre admirei os heróis que mantinham, mais do que o sangue-frio, a capacidade de se manterem espirituosos até nos momentos em que se preparavam para arriscar a vida. Este diálogo só podia ter tido lugar num desses filmes, onde o que motivava as personagens ou era a cupidez (e os Maus eram desesperadamente maus) ou a vendetta (e o Bom era marginalmente menos mau que os outros)"
"A CANÇÃO É UMA ARMA" tal como "O HUMOR É UMA ARMA".
Só que a intervenção política no Parlamento e na Comunicação Social, desceu ao pífio, e especializou-se na Fileira dos TRAULITEIROS.
O Professor Anacleto Louçã pugna pelo 1ª Lugar, no "Ranking", mas tem sempre o Honório Novo a ilharga.
Saudações pelo anotar o HUMOR.
Acácio Lima