A Princesa Margaret de Windsor (1930-2002) era a única irmã da actual Rainha britânica Elizabeth II (acima, numa fotografia com ela). Com tal parentesco, e desde que o seu pai (Jorge VI) se tornou Rei (em 1936), a sua vida pessoal sempre foi submetida a um elevado grau de exposição. Na década de 50 Margaret ganhou as simpatias da opinião pública quando a sua paixão pelo Coronel Peter Townsend não se pôde concretizar...
O Coronel Townsend, um piloto da RAF que se distinguira durante a Segunda Guerra Mundial, ainda era uma bela figura (acima) apesar dos 16 anos que levava de avanço em relação a Margaret. Mas esse avanço e, sobretudo, o facto de estar divorciado e com filhos tornavam-no inelegível para a mão da princesa, para grande desgosto de quem seguia a história que, fora esses, tinha todos os ingredientes para ser um verdadeiro conto de fadas.
Depois do desgosto e em alternativa, Margaret veio a casar-se aos 30 anos com Antony Armstrong-Jones (acima). Pode dizer-se que Antony estaria no limiar daquilo que a Casa Real consideraria tolerável: tinha a idade de Margaret, possuía uma ascendência social aceitável, era fotógrafo (artístico) de profissão, a cunhada nobilitou-o como Conde de Snowdon para lhe dar alguma distinção… e o casamento deles correu horrivelmente mal.
Passados meia dúzia de anos as infidelidades recíprocas eram conhecidas e passados uma outra meia dúzia tornaram-se manchetes dos jornais, nomeadamente um muito publicitado namoro de Margaret com Roddy Llewellyn (acima), 17 anos mais novo que ela, e que terá servido de pretexto para o seu divórcio em 1978. O desempenho de Margaret como princesa foi um total erro de casting explicável em parte pela sua conhecida paixão pelo gin (abaixo).
Conclua-se desta curta biografia de uma princesa que, mesmo para quem nasça assim tão respeitável, com um comportamento consistentemente badalhoco se torna facilmente possível perder a simpatia da opinião pública a ponto de se deixar de se dar ao respeito. Imagine-se agora o que é que o mesmo comportamento badalhoco pode fazer à reputação de pessoas a quem esse respeito não é inato, só conferido pelo cargo que ocupam…
O Coronel Townsend, um piloto da RAF que se distinguira durante a Segunda Guerra Mundial, ainda era uma bela figura (acima) apesar dos 16 anos que levava de avanço em relação a Margaret. Mas esse avanço e, sobretudo, o facto de estar divorciado e com filhos tornavam-no inelegível para a mão da princesa, para grande desgosto de quem seguia a história que, fora esses, tinha todos os ingredientes para ser um verdadeiro conto de fadas.
Depois do desgosto e em alternativa, Margaret veio a casar-se aos 30 anos com Antony Armstrong-Jones (acima). Pode dizer-se que Antony estaria no limiar daquilo que a Casa Real consideraria tolerável: tinha a idade de Margaret, possuía uma ascendência social aceitável, era fotógrafo (artístico) de profissão, a cunhada nobilitou-o como Conde de Snowdon para lhe dar alguma distinção… e o casamento deles correu horrivelmente mal.
Passados meia dúzia de anos as infidelidades recíprocas eram conhecidas e passados uma outra meia dúzia tornaram-se manchetes dos jornais, nomeadamente um muito publicitado namoro de Margaret com Roddy Llewellyn (acima), 17 anos mais novo que ela, e que terá servido de pretexto para o seu divórcio em 1978. O desempenho de Margaret como princesa foi um total erro de casting explicável em parte pela sua conhecida paixão pelo gin (abaixo).
Conclua-se desta curta biografia de uma princesa que, mesmo para quem nasça assim tão respeitável, com um comportamento consistentemente badalhoco se torna facilmente possível perder a simpatia da opinião pública a ponto de se deixar de se dar ao respeito. Imagine-se agora o que é que o mesmo comportamento badalhoco pode fazer à reputação de pessoas a quem esse respeito não é inato, só conferido pelo cargo que ocupam…
Da mesma maneira que não tem qualquer utilidade social haver uma princesa que se comporta precisamente como a nossa vizinha badalhoca do R/C Esquerdo, também se torna difícil conferir dignidade a uma classe de magistrados que se comporta colectivamente da mesma forma que o pessoal da estiva… A classe não se deve esquecer que o poder das togas, ao contrário do das espingardas que se impõe pela força¹, é um poder consentido…
¹ Historicamente, em todas as situações clássicas de crises e de revoluções, era importante contar as adesões dos quartéis e dos seus coronéis, nunca ninguém se importou com as dos tribunais e dos juízes…
¹ Historicamente, em todas as situações clássicas de crises e de revoluções, era importante contar as adesões dos quartéis e dos seus coronéis, nunca ninguém se importou com as dos tribunais e dos juízes…
independentemente do que eu possa pensar sobre a greve referida, sobre a qual não tenho informação suficiente para ultrapassar o meu des-gosto pela ideia de greve de juizes, acho este post um cúmulo de mau-gosto. diria mesmo, um post badalhoco
ResponderEliminarÉ a sua opinião. Fica registada.
ResponderEliminarAssim como aquilo que penso da sua opinião que, no mesmo clima de badalhoquice, remeto para a fotografia de Toulouse-Lautrec no poste seguinte.
Mas fique à vontade, vá dando notícias se quiser.
Sim, v. pode defecar na opinião dos seus leitores. Mas como é óbvio só se apouca dissertando sobre os desgostos e desaires afectivos, sexuais e outros de gente pública. Não quer ver isso e "manda à merda" quem o lê? Ok. Mas é paupérrimo momento seu. E não tem volta a dar, por muito que fique no seu blog a "mandar bocas". Mas não se preocupe, nem foi o post, que deslizes todos temos, mas a sua parva resposta resulta. Ao fim de anos deixo de aqui vir. Que parvoíce, ignorante e mal criada, a sua. Fique para aí a falar das bebedeiras das princesas. Homem, afinal, reles.
ResponderEliminarVeja lá se entende, José Pimentel Teixeira, que eu não me estou cagando para “a opinião dos meus leitores”, faço-o é à opinião de um leitor que, constata-se agora, visita este blogue há “anos” – período em que terei escrito mais de mil postes, onde terá havido certamente uns melhores do que outros – mas que só agora – que eu me lembre – resolveu que tinha razões para comentar um. E, possivelmente porque queria ter uma estreia memorável, fê-lo nos termos que se podem apreciar acima…
ResponderEliminarQue o José Pimentel Teixeira tenha gostado muito da princesa Margaret e que o choque uma opinião fortemente crítica sobre a sua conduta, está no seu direito. Que emita o seu comentário discordante, é para isso que mantenho a caixa dos ditos neste blogue. Que o faça de uma forma agressiva, atendendo ao conteúdo do texto que escrevi, ainda aceito, seria para dar nas vistas… Mas que ao receber resposta proporcional ainda se ofenda porque descobre que não detém o monopólio da escrita agressiva, olhe… que pena!
Para o caso de nunca ter pensado nisso, os “meus leitores” não me pagam para escrever no Herdeiro de Aécio e por isso eu não estou obrigado àquela regra de cortesia comercial que nos impede de destratar o cliente quando ele é agressivo, como foi o seu caso… Só lê o blogue quem quiser, coisa que o José Pimentel Teixeira nos diz ter feito durante anos. Com proveito, presume-se, ainda mais por ser de borla. Agora anuncia-me que já não volta e que “afinal” eu sou “reles”… Vá-se tratar
Repetindo o que lhe disse acima: Fique à vontade, vá dando notícias se quiser. Era simpático se, daqui em diante, em vez de escolher apenas as más, as que não lhe agradam, desse uma ou outra boa, de vez em quanto… Não é que passasse a prestar-lhes atenção por isso, mas acredite que passava por ser uma pessoa mais razoável.