Escrever directamente sobre actualidade política no blogue sempre me pareceu contraproducente, embora já o tenha feito várias vezes como comentário a quem o faça – foi o caso recente, dois postes abaixo, do mitridatizador José Pacheco Pereira. Contudo, quando abro excepções (como será este caso), procurarei que as minhas imagens sejam mais acessíveis do que as daquele exemplo. Quero alertar para as consequências dos empenhamentos excessivos nos combates políticos que nos podem levar a pontos de não retorno: Paulo Rangel (ou outros), com as suas declarações inflamadas e iniciativas arrojadas podem estar a espremer em excesso o tubo da pasta dentífrica…
Poderá chegar o dia em que eles irão descobrir que já não se pode colocar a pasta outra vez lá para dentro. Porque se terão perdido quaisquer regras na disputa política da nossa democracia. Porque aquilo que agora promovem será facílimo de reproduzir no futuro e se há uma previsão segura na actividade política em qualquer lugar é a da Lei de Talião. Rangel e o resto da malta entusiasmada, a maioria originária da direita política, deviam reflectir sobre isso… e também investigar um pouco melhor o passado do seu espaço político. Os cartazes e a fotografia abaixo são de 1980, do tempo em que, suspeito, Rangel e uma apreciável maioria dos peticionários do todos pela liberdade, deveriam estar a seguir pela TV as peripécias dos Cinco.
Poderá chegar o dia em que eles irão descobrir que já não se pode colocar a pasta outra vez lá para dentro. Porque se terão perdido quaisquer regras na disputa política da nossa democracia. Porque aquilo que agora promovem será facílimo de reproduzir no futuro e se há uma previsão segura na actividade política em qualquer lugar é a da Lei de Talião. Rangel e o resto da malta entusiasmada, a maioria originária da direita política, deviam reflectir sobre isso… e também investigar um pouco melhor o passado do seu espaço político. Os cartazes e a fotografia abaixo são de 1980, do tempo em que, suspeito, Rangel e uma apreciável maioria dos peticionários do todos pela liberdade, deveriam estar a seguir pela TV as peripécias dos Cinco.
A farça terá efeito se se refletir nas próximas sondagens.Caso não se reflita, as formações partidárias patrocinadoras da atual investida estarão condenadas a nunca mais sair da mediania.A ver vamos. E Portugal precisa urgentemente de estadistas, na oposição.
ResponderEliminarÉ estranho. Chamam-lhe o pinguim e ele contribui lá fora para o ponto de fusão cá dentro.
ResponderEliminarAté parece que não tem medo de um degelo.
Com este e outros quejandos não contribuo para a quermesse instalada.
As minhas preocupações, que existem, não são certamente as dele(s).