Todos os anos há os Concertos Promenade em Londres e o Concerto de Ano Novo em Viena. Os primeiros duram desde há 114 anos, o segundo apenas há 70. Em comum, a última sessão dos primeiros e o final do segundo há muito que se transformaram numa celebração nostálgica de um passado glorioso dos países que os promovem. Um passado que já não volta... De nada valem as exortações para que a Britannia governe as ondas (acima), nem os aplausos sincopados à marcha dos soldados do Marechal Radetzky (abaixo), porque as glórias dos tempos que ali são cantados e aplaudidos já não regressam…
Simbólico do carácter totalmente lúdico das celebrações, podem encontrar-se, entre as inúmeras bandeiras que se vêm a ser agitadas durante o Concerto Promenade, bandeiras alemãs, representativas precisamente da potência rival contra quem a Britannia tinha que governar as ondas no apogeu da época vitoriana, ou então, entre a assistência que aplicadamente bate as palmas em Viena sob orientação do maestro, cidadãos de um Japão que, na época de Radetzky, ainda nem sequer se abrira para o Mundo… Apesar do paradoxo, ambos se tornaram grandes sucessos televisivos à escala mundial...
Simbólico do carácter totalmente lúdico das celebrações, podem encontrar-se, entre as inúmeras bandeiras que se vêm a ser agitadas durante o Concerto Promenade, bandeiras alemãs, representativas precisamente da potência rival contra quem a Britannia tinha que governar as ondas no apogeu da época vitoriana, ou então, entre a assistência que aplicadamente bate as palmas em Viena sob orientação do maestro, cidadãos de um Japão que, na época de Radetzky, ainda nem sequer se abrira para o Mundo… Apesar do paradoxo, ambos se tornaram grandes sucessos televisivos à escala mundial...
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