Há também o problema da internacionalização dos logotipos e dos sentidos que estes podem adquirir quando lidos num idioma que não o original. Para a locum, uma empresa de consultoria sueca, por exemplo, pareceu-lhes benéfico para a sua imagem corporativa substituir o O por um coração. Só que em inglês a substituição pode (vai) ler-se I love cum e prestar-se a uma outra interpretação que me abstenho de explicar em aberto...
A hegemonia mundial do inglês leva os anglófonos à arrogância de que os logótipos e as designações comerciais têm que acautelar o impacto na sua língua. Acima, a The Economist menciona o caso do papel higiénico sueco Kräpp (homófono de crap = merda em inglês). Em contrapartida, não os imagino a preocuparem-se com igual zelo com a Kona, construtora de bicicletas de montanha, especialmente a sua linha de bicicletas para senhoras...
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