A 48 horas do acto eleitoral e como é tradicional e como é compensador para a comunicação social, há vários estados onde não é possível antecipar quem será o vencedor (assinalados a cinzento). Segundo as contas que pude elaborar as indecisões estão no estado do Alaska (que não consta deste mapa) e, da esquerda para a direita e de baixo para cima, nos do Nevada, Colorado, Iowa, Florida, Carolina do Norte e New Hampshire. O mais definitivo que se pode fazer nesta altura é o exercício de os preencher a sentimento (abaixo): o Alaska vai votar Trump, assim como o Nevada, o Iowa, poderá acontecer na Carolina do Norte e até mesmo no New Hampshire. Só no Colorado e na Florida as vantagens médias de +3.0% (em 8 sondagens) e de +1,7% (em 11 sondagens), permitem antecipar com alguma segurança a vitória de Hillary Clinton. Pois bem, mesmo assim, Hillary Clinton vencerá as eleições com 298 votos eleitorais contra os 240 de Donald Trump. Os resultados só podem tornar-se interessantes para Trump se ele conseguir vencer na Florida. E mesmo assim o que acontecerá é um empate: 269-269, e o jogo irá a prolongamento. Nesse caso, o problema deixa de ser um problema político dos dois candidatos, desconfio que se tornará um problema de todo o sistema político norte-americano. Mas não divaguemos sobre problemas que podem nem vir a existir. Hoje, e apesar da excitação, a vitória virtual ainda é de Hillary Clinton.
Só uma nota: Hoje à hora de almoço, um canal de televisão citava as previsões de um qualquer guru político que previa qualquer coisa a cuja opinião havia que dar peso porque acertara no vencedor de 49 dos 50 estados nas últimas eleições presidenciais (!). Pois, nessas mesmas eleições, o meu amigo Batatinha, que não é guru anunciado na televisão (mas, se calhar, devia), acertou nos 50 estados! E como ele próprio diz: desse 50, há 40 que não tem dificuldade nenhuma porque votam sempre da mesma maneira...
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