Se o bafo da onça é famoso pela seu fedor e deu mesmo origem à expressão bafo-de-onça, este instantâneo de um espesso bafo de uma morsa, apenas pela maneira como dilui a nitidez do pinguim que aparece em fundo, dá-nos a impressão visual que não lhe ficará muito atrás em repelência. Ele há bafos que não precisam de nos chegar às narinas. E palavras como halitose, cacostomia, nidor, ozostomia constituem uma das baterias de sinónimos eufemísticos mais traiçoeiras que eu conheço na língua portuguesa. A autora da fotografia é Jackie Downey.
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