27 novembro 2019

«CONCORDO...»

Onde, senão a rede social facebook para repescar este pedaço de lógica? O opinante até admite que, dos filmes do ano, apenas viu mais um (acha ele, não terá a certeza...), mas isso não o inibe de, desse universo alargado de dois filmes, concordar com a escolha de um deles para melhor filme do ano. Eu ter-me-ia ficado pelo regozijo de ter acertado nas minhas escolhas das poucas vezes que me dispusera a ir ao cinema. Mas não, ele, a partir dos dois filmes que viu, endossa veementemente a escolha alheia. É preciso ter um conceito elevado de si próprio, proporcionado ao da sua obtusidade! Na pré-história, antes das redes sociais, estas figuras patéticas eram pessoais e discretas e, se tínhamos o azar de as ouvir em directo, punhamo-nos a pensar interiormente o quão convencido e imbecil seria o autor de tal disparate. Hoje, temos a vantagem de as ler «urbi et orbi», como se se tratasse de uma benção do Papa. São demais para darmos conta de todas, mas há algumas, porque particularmente estúpidas (mas também por causa da petulância irritante dos autores), que merecem um ocasional destaque.

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