15 agosto 2018

PEDRO SANTANA LOPES NA AMÉRICA ERA UM MENINO


Se a leitura atenta da carta de despedida de Pedro Santana Lopes aos militantes do PPD/PSD pode realçar o ridículo de uma redacção superficial e de uma revisão desatenta, como aqui outro dia mostrei, ocorreu-me recuperar um outro caso mais exuberante, porque televisivo e porque em vez de enumerar tópicos em excesso e depois esquecer-se de os desenvolver, no caso o protagonista sabia que eram três, mas depois esqueceu-se de qual era um deles... Veja-se acima o momento em que o candidato presidencial norte-americano Rick Perry, em pleno debate, está embalado a comprometer-se a um programa de equilíbrio financeiro do estado, que passará pela extinção de três ministérios (departamentos na nomenclatura americana) da sua futura administração. O problema é que, ao enumerá-los, já não sabe qual é o terceiro dos departamentos que quer extinguir... Ridículo, ficou conhecido pelo momento «Oops». Neste caso, reconheça-se que Pedro Santana Lopes se safou melhor porque mais vale enumerar a mais do que a menos... Mas o ridículo da história de Perry ainda não acabou: convidado por um Donald Trump quiçá sarcástico, Rick Perry aceitou vir a dirigir o departamento de Energia da sua administração, precisamente o departamento que ele queria extinguir e de que se esquecera o nome... Por muito que ele se esforce para arranjar pretextos para figurar nas notícias, na América, Pedro Santana Lopes era um menino.

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