22 agosto 2018

A MELHOR PROMOÇÃO QUE SE PODE FAZER A UM QUADRO É ROUBÁ-LO (1)

Manhã de 22 de Agosto de 1911. No Museu do Louvre, o pintor Louis Béroud, que tinha planeado executar uma cópia da Mona Lisa encontra o sítio vazio. Ainda se pensou que alguém do Museu a levara e foi só por volta das 11H00 da manhã, depois de se ter esgotado a última hipótese disso ter acontecido com o fotógrafo oficial do Louvre, é que o famoso quadro foi dada como roubado, há 107 anos. Contudo, o roubo tivera lugar no dia anterior, logo de manhã cedo. O ladrão, veio-se a saber depois, fora um operário de origem italiana do próprio museu chamado Vincenzo Peruggia. O quadro esteve desaparecido por dois anos, foi recuperado em Dezembro de 1913 em Florença e regressou ao seu lugar no Louvre em 4 de Janeiro de 1914. Subsiste o mito urbano que, durante esses vinte e oito meses, o local vazio onde o quadro estivera exposto foi visitado por mais pessoas do que o havia sido nos anos precedentes em que ele lá estivera (recorde-se que o roubo só foi detectado ao fim de mais de 24 horas...). Quanto às razões que haviam estado por detrás do roubo, a mais difundida - e que consta da história de BD que abaixo se publica - é a do patriotismo, o ladrão teria querido que o quadro regressasse a Itália. Isso não conseguiu, mas, como evento promocional, o quadro é o mais famoso do mundo.

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