02 dezembro 2019

A QUESTÃO DE TAIWAN COMO ÚLTIMO REFÚGIO DA CHINA NACIONALISTA

2 de Dezembro de 1949. As atenções de há 70 anos concentravam-se muito nos acontecimentos da China. Os comunistas haviam vencido a Guerra Civil, mas nem tudo parecia arrumado. A edição do Diário de Lisboa colocava um cenário curioso: «Os americanos tencionam ocupar militarmente a ilha Formosa (Taiwan)?» A notícia do lado parecia dar a resposta à pergunta. O resultado da batalha de Quemoy em Outubro havia exposto o calcanhar de Aquiles das capacidades navais e anfíbias das forças armadas comunistas. Ir-se-iam passar pelo menos alguns anos até que a China comunista conseguisse construir uma frota de invasão credível para conseguir desalojar os nacionalistas dos seus redutos insulares. No seu esforço, as forças armadas nacionalistas poderiam contar com o apoio militar da maior potência marítima: os Estados Unidos. A transposição das forças vivas do regime nacionalista para a ilha de Taiwan afigurava-se como um cenário possível e mesmo desejável e era assim que se assistia aquela súbita ressurreição política de Chiang Kai-shek.

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