16 junho 2016

A «INDIGNAÇÃO» DOS PORTUGUESES E A ÉTICA DAS TELEVISÕES

Para os telespectadores mais obtusos que ainda não perceberam a diferença entre o que é permissível e o que o não é em televisão, este episódio da taróloga da SIC constituirá um momento precioso para explicar a sinapse que se impõe: as televisões podem despedir os seus colaboradores quando eles se prestam a fazer figuram tristes diante das câmaras. Se o não fazem é porque não querem. E essencialmente, e ao contrário do que acima está escrito, as televisões estão-se a cagar para as manifestações virais de indignação dos portugueses, que eu nunca li manifestações em defesa das figuras destes palhaços abaixo, bem antes pelo contrário.

Haja paciência: de um lado despedem uma gaja que fala de frioleiras por causa da correcção política e de outro, a propósito de outras frioleiras, mantêm aqueles programas com todos aqueles boçais?

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