14 julho 2012

SENSO COMUM E SENSO POLÍTICO

Quando a maioria dos membros de uma assembleia representativa do povo português decidem constituir uma décima comissão para averiguar mais uma vez os mesmos factos de um acontecimento ocorrido há quase trinta e dois anos trata-se de uma estultícia democrática. Quando essa maioria é esmagadora (PSD + CDS + PCP + BE) e a minoria esmagada (PS) nem a assume, abstendo-se, a estultícia passa a ser consensual, de regime. É nesses momentos que se devia dar relevo aos deputados que usam o senso comum em falta e não o senso político que abunda por aquelas bandas. Foi o caso do deputado socialista Jorge Fão (acima) que resolveu usar o tal senso comum e votar contra, justificando, a constituição de tal fantochada. Mostra evidente que atitudes destas são raras e que perturbam o regular funcionamento das instituições é que a TSF (que nisto de estultícias é outra instituição...) ao noticiar a dissidência trocou o nome próprio ao deputado, designando-o por João Fão, que até rima e tudo...   

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